Decisão foi publicada nesta sexta-feira (8) no boletim da corporação no RJ.
Militares dizem que são contra decisão e pretendem novo encontro.
Pouco mais de um mês após a invasão ao Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no Centro do Rio de Janeiro, o comando-geral da corporação proibiu a entrada de veículos com adesivos ou qualquer outro tipo de manifestação dentro dos quartéis do estado. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (8) no boletim oficial da Secretaria estadual de Defesa Civil.
De acordo com a decisão, fica proibido o trânsito de veículos, especialmente oficiais, em áreas administradas pela corporação, portando “banners, adesivos, fitas, bandeiras, pinturas, faixas, adereços, adornos ou acessórios que façam referência, explícita ou implícita, aos fatos ocorridos durante movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho”.
A Secretaria de Defesa Civil informou que a proibição começou a valer a partir da publicação no boletim da corporação. Segundo o órgão, a decisão, inédita, não envolve outras áreas fora das corporações. Com isso, ainda de acordo com a Secretaria, as manifestações em carros particulares não estão proibidas em locais públicos.
O cabo Láercio Soares, um dos representantes dos bombeiros, afirmou que os militares pretendem marcar um novo encontro com o comandante-geral da corporação e secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, para falar sobre as novas decisões. Segundo ele, os bombeiros são contra as medidas anunciadas nesta sexta-feira.
O cabo Láercio Soares, um dos representantes dos bombeiros, afirmou que os militares pretendem marcar um novo encontro com o comandante-geral da corporação e secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, para falar sobre as novas decisões. Segundo ele, os bombeiros são contra as medidas anunciadas nesta sexta-feira.
Proibir uma ‘faixinha’, um adesivo, é uma medida intimidadora" disse Laércio Soares.
“Não concordamos com nenhuma medida que estão sendo adotadas pelo atual comando. Estamos pedindo uma nova reunião antes que dê errado. O caminho que eles estão buscando não é o mesmo que nós estamos querendo. O movimento não vai parar.
fonte: G1
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