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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ocorrências da Terça-Feira 19/07.

Assentados da Usina Sapucaia depõem na 146ª DP e requerem soluções.


Foto Ururau

Na manhã desta terça-feira (19/07), Maria da Conceição Matos Alves e Ancelmo Martins de Carvalho, assentados do acampamento Manoel Barbosa, formado por ex-funcionários da Usina Sapucaia, em Campos, foram chamados à 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), para prestarem depoimento.

Os assentados estavam acompanhados por outros membros do acampamento, como forma de solidariedade e pelo advogado da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio de Janeiro (FETAG), Teodomiro de Almeida, que informou que o chamado foi feito em virtude de uma denúncia feita pela Usina de que os trabalhadores teriam invadido terras de sua propriedade.


USINA SAPUCAIA E EMPREGADOS.
Desde o dia 14 de julho, famílias de ex-funcionários da Usina Sapucaia que alegam não terem recebido seus direitos por tempo de trabalho após o fechamento da empresa, estão acampados às margens de uma estrada vicinal, transversal à BR-356, cuja entrada fica em frente à sede da Usina desativada.

O acampamento, que de acordo com o advogado da FETAC, está localizado em área de propriedade do município, por estar às margens de uma estrada vicinal, iniciou com 37 famílias, em três dias já contava 420 e havia a previsão de receber ainda mais 80 famílias nesta terça-feira.

As famílias se alojaram no local, após a classificação de improdutividade, feita pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e como forma de assegurar o recebimento da terra. Vale ressaltar que o movimento não tem nenhuma ligação com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), e sim com o conjunto de Sindicatos que compõem a FETAG.

INCRA: CLASSIFICAÇÃO DE IMPRODUTIVIDADE.

O Superintendente do Incra, Gustavo Solto informou que o imóvel foi considerado “uma grande propriedade improdutiva e em desacordo com a legislação ambiental”.

Segundo Gustavo a Usina Sapucaia S/A, tem o prazo de 15 dias para recorrer do laudo, a partir da data de sua emissão, no último dia 14. Nesta segunda-feira (18/07) os representantes da empresa pediram cópia integral dos laudos e o acréscimo de mais 15 dias para apresentação da defesa, pedido este que ainda está em análise.

Após o depoimento na delegacia, o advogado da FETAG, informou que participará de uma reunião nesta quarta-feira (20/07), no Incra, onde dará prosseguimento ao pedido de cadastramento das famílias assentadas.

Ainda de acordo com Teodomiro, as terras consideradas improdutivas ocupam cerca de 10 mil hectares da propriedade e a previsão é que cerca de 600 a 800 famílias sejam beneficiadas, transformando este na maior área de desapropriação do estado do Rio e maior do Sudeste desde o Governo Lula.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) informou que não foi notificado sobre a situação trabalhista dos assentados da Usina. Já o advogado da FETAG informou que o órgão ainda não recebeu a representação, mas que irá receber os documentos em poucos dias.


Feto de cinco meses encontrado em sacola plástica no Parque Novo Mundo.


Um feto de cerca de cinco meses foi encontrado no início da tarde desta terça-feira (19/07), no parque Novo Mundo, em Campos.

O feto, que ainda estava com a placenta, e dentro de uma sacola plástica, foi encontrado na porta da casa de Sílvia de Oliveira Rangel, que disse aos policiais ter colocado uma sacola plástica em volta dele para protegê-lo dos cachorros.
o caso foi registrado na 146ª Dp/Guarus.


Corpo de Homem Assassinado Com Vários Tiros e Com Requinte de Crueldade é Identificado no IML.


O homem assassinado na Estrada do Mergulhão, na Baixada Campista, na tarde de segunda-feira (18), com requinte de crueldade, foi identificado pelo pai no Instituto Médico Legal (IML/Campos).  Wilson Cândido reconheceu o corpo do filho, o desempregado Peter de Freitas Cândido, 26 anos, que residia no Parque Vista Alegre, em Campos. Além de ser algemado com as mãos viradas para trás e amordaçado com um pedaço de borracha, a vítima ainda levou vários tiros na cabeça e pelo corpo.
O crime é investigado por policiais da 134ª Delegacia de Polícia (DP/Centro), que não têm dúvidas de que houve vingança, mas não sabem ainda o que a motivou.


fontes: Ururau/Campos 24hs

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