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domingo, 13 de novembro de 2011

Ex-PM de Campos dava cobertura à quadrilha de Nem.

Um pequeno detalhe fez a diferença para a Polícia Federal do Rio capturar integrantes da quadrilha do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem.


Ex PM Flávio Melo Vulgo Maluf

Na noite de quarta-feira, no bairro da Gávea: um dispositivo utilizado pelo ex-policial militar Flávio Mello dos Santos, o Maluf, que já foi lotado no 32º BPM, em Macaé, e no 8º BPM, em Campos, cidade onde morava quando foi preso há quatro anos.

À época, ele foi capturado na “Operação Morfeu”, também realizada pela PF.

Desta vez, Flávio e mais quatro policiais escoltavam traficantes que fugiam da Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio. Ele, que cumpria pena no regime semiaberto em uma unidade prisional do Rio, foi capturado mais fácil porque usava tornozeleiras eletrônicas de localização.

Segundo a PF, a rota de fuga do bando foi descoberta através das tornozeleiras de Flávio.

Infiltrados – O delegado da Polícia Federal Victor Poubel informou que agentes da corporação trabalhavam há dez dias infiltrados na Favela da Rocinha, reduto de Nem, auxiliados por escutas telefônicas autorizadas pela Justiça.
Entre os presos, além de Flávio, estavam um policial militar aposentado e três policiais civis, escoltando cinco traficantes em quatro carros.

Entre os traficantes estava Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, chefe do tráfico no Morro de São Carlos, que estava refugiado na Rosinha e era o “braço direito” de Nem.


Prisão de ex-policial em 2007 por envolvimento com o tráfico.


A Operação Morfeu, deflagrada em 8 de março de 2007 pela PF, estourou uma refinaria de cocaína em Conceição de Macabu, município a 25 quilômetros de Macaé.

Na ocasião, 25 pessoas tiveram a prisão temporária decretada. Entre elas estava Flávio, que no dia 13 do mesmo mês teria ido à Corregedoria da Polícia Militar, acompanhado de dois advogados, denunciar que sua casa fora invadida.

Porém, quem havia “invadido” sua casa foi a própria PM, cumprindo mandado de prisão. Preso, Flávio foi para o Batalhão Especial Prisional, em Benfica.

Segundo a PF, nas investigações ele foi apontado como executor e contratado por traficantes para matar quem ameaçasse o comando do tráfico, na época liderado por Rogério Mosqueira, o Roupinol, morto no dia 22 de março último, no Morro de São Carlos, no Estácio, Rio de Janeiro.

Fonte: ODiário/RJ

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